terça-feira, 29 de abril de 2014

13 FORMAS DE SABER SE VOCÊ ESTÁ NAMORANDO UM CARA MADURO!!!!


Seu companheiro é maduro? (Foto: iStock)Todos nós temos nossos dias ruins e agimos de forma infantil independente da idade. Mas quando se trata de um homem maduro, mesmo depois de ele ter sido grosseiro com você, sua primeira reação é voltar atrás e pedir desculpas por ter agido assim. E não adianta ignorar, ele não vai mudar de assunto enquanto esse não estiver resolvido.

Ele evita encrencas, não gosta de muitos segredinhos entre vocês, te leva a sério e jamais fala com deboche, porque ele valoriza quem escolhe para ficar ao seu lado. Se você pensa que é fácil, saiba que homens maduros têm gosto refinado e seletivo. Quer descobrir se o cara que você está saindo é desse naipe? Confira a lista abaixo com 13 características típicas de um homem maduro (e o que ele busca em uma mulher), ou morra na dúvida.

1) Ele busca mulheres maduras
Por ser um homem maduro, ele provavelmente irá buscar uma mulher madura. Não interessa muito se você está com ele, é a namorada dele, ou mulher, ele não está muito preocupado com definições do que vocês são. Também não teme que vá falar algo que a faça agir como uma adolescente mimada que só ouve o que quer.

2) Ele tem sua própria motivação
Você não precisa implorar para que ele haja como adulto ou incentivá-lo com muitos elogios. Calma, deixa o menino, ele é capaz de fazer tudo isso sozinho.

Fonte: Think Stock3) Ele não joga o “quem aguenta mais”
Trocar mensagens com ele é tranquilo. Às vezes vocês irão conversar bastante, fazer planos, mas nunca haverá disputa pra ver quem entra em contato primeiro, e quem aguenta ficar mais tempo ceder ou se falar. O homem maduro não precisa ficar testando os outros, provando responsabilidades e mendigando segurança no relacionamento; ele quer apenas um meio de comunicação. Na sua mente, uma companhia verdadeira é a melhor maneira de investir o seu tempo, a sua vida.

4) Ele se resolve com a mãe dele
Ele liga para a mãe dele quando sente saudades. Você não precisa lembrá-lo toda vez de fazer isso, e nem reforçar que ele tem de manter contato com sua própria mãe. Come on, vocês são adultos!

Fonte: Think Stock5) Ele tem conteúdo
Ele tem interesses. Interesses verdadeiros e não bebedeiras e encontros com mulheres. Ele lê jornais e livros, e quando você pergunta sua opinião sobre algo, ele tem uma resposta.

6) Ele não é sem noção
Fonte: Think StockQuando você dorme na casa dele, não parece que você foi acampar. Seus lençóis são razoavelmente limpos, há papel higiênico no banheiro, toalhas para limpar o rosto, e há outras coisas na geladeira além de apenas cerveja.

7) Ele fala na lata
É muito raro ele desaparecer do nada por dias ou semanas. Ele sabe que quando precisa de tempo ou espaço para espairecer, basta te dizer e pronto. Ele é corajoso o suficiente para encarar de frente, e não apenas escapar de situações arriscadas.

8) Ele não manipula
Ele não é do tipo que diz “apenas confie em mim” para tentar desfazer um acordo entre vocês. Ele sabe que, se você está se mostrando preocupada, é porque também pode ter razão. O objetivo de homens maduros não é manipular, muito menos competir com a sua parceira.

9) Seu ciúme é sutil
Dificilmente ele vai arranjar uma briga porque algum sujeito encarou ou te secou. É claro que ele não vai morrer de felicidade por isso, mas não espere provocações ou ataques de ciúme. Ele é seguro de si, e confia na maneira como “administra” seu relacionamento.

Fonte: Think Stock10) Sem cerimônias
Por saber o que quer, ele jamais vai tentar te tratar como criança. Quando discorda, não tem cerimônia: ele fala na lata. Tudo porque presume que você queira se envolver com ele, em vez de agir como se fosse desistir de tudo na primeira DR.

11) Ele te valoriza
Ele te encoraja a crescer pessoalmente e profissionalmente, além de te apoiar quando quer fazer novas atividades, não importa o tipo. O homem maduro sabe admirar as iniciativas de sua mulher, e não tem medo de ficar pra trás ou ser inferior a ela. Ele deseja o melhor pra você, pra ele, e se possível, para vocês dois juntos.

12) Vocês valorizam os interesses de cada um
Vocês nunca caem nesse tipo de conversa “Onde você quer ir?”, “Ah, não sei, onde você quer?”. A não ser que realmente não façam ideia mesmo, o que é raro. Cada vez um de vocês dois dá uma sugestão, e ambos estão abertos a fazer o que o outro gosta, e não só o que um sempre quer.

13) Chega de esconde-esconde
Você não precisa ficar tentando adivinhar o que o cara está pensando, principalmente quando ele claramente está bravo por causa de algo que rolou entre vocês. Ele te fala diretamente com o propósito de solucionar o problema. O homem maduro quer crescer com você.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

TRUQUES DA VÓ QUE FUNCIONAM ATÉ HOJE!!!


Toda família tem aquelas lendas que arrancam risadas quando são comentadas diante dos mais novos. Os jovens geralmente duvidam dos truques antigos, mas a verdade é que quando o negócio aperta, todo mundo corre para saber o que a vó fazia para limpar aquela mancha na roupa predileta, como tirar o cheiro de cebola da mão ou afastar as formigas da cozinha.

Hoje vou resgatar algumas dessas dicas que ajudam e muitas vezes salvam em situações de emergência. Vou me basear em histórias antigas que ouço e também em livros que trazem esses truques! Veja as dicas nas próximas páginas:

Remover cheiro desagradável nas mãos

Truque da vovó nunca falha. (Foto: iStock)Esfregar pó de café ou salsinha. Ambos servem como uma espécie de sabonete natural.

Limpar dentro de garrafas e outros frascos de vidro

Colocar água e grãos de arroz dentro. O atrito do grão com o vidro facilita a remoção de sujeiras. A Chris Campos, em seu livro Casa da Chris, traz outro truque nesse sentido. Para remover o odor e limpar vidros que acondicionam substâncias oleosas basta colocar dentro desses frascos água morna e grãos de café, agitando bem para facilitar a limpeza.

Evitar traças

Espalhe saquinhos de gaze com alfazema seca nas gavetas e outros locais onde possam ter os bichinhos. Segundo o livro Casa da Chris, vale ainda despejar alguns punhados de pimenta em grão nos bolsos de roupas que ficarão guardadas por muito tempo.

Espantar formigas

Distribua cravos-da-índia nos locais onde costuma ter a formiga e também dentro dos potes de açúcar.

Remover cera de vela das roupas

O livro Casa Limpa e Arrumada, da Donna Smallin, indica raspar a superfície que está com a cera com uma faca cega, depois coloque a mancha - virada para baixo - entre duas toalhas de papel limpas e pressione com um ferro morno. Substitua as toalhas várias vezes. Para finalizar, use uma esponja para remover o que restou com um removedor simples de manchas.

Tirar chicletes grudados em roupas

Só aplicar gelo ou água fria para endurecer a superfície, raspar os resíduos remanescentes com uma faca cega.

Salvar a comida salgada

O livro "Sebastiana Quebra Galhos" indica pingar algumas gotas de limão e deixe fervendo mais um pouco. Se for uma sopa, esparrame sobre a tampa da panela um punhadinho de sal, fazendo um círculo, e deixe-a tampada. O sal seco sobre a tampa absorverá a umidade e junto o excesso de sal.

E você? Quais são as suas dicas e truques que fazem diferença no cotidiano da casa?

quinta-feira, 24 de abril de 2014

SAIBA IDENTIFICAR QUANDO SEU CÃOZINHO ESTÁ DOENTE:


Saiba identificar quando seu cãozinho está doente
Os donos de cães - principalmente os mais novatos - podem se sentir inseguros ao terem que identificar se o seu animalzinho está doente.


Nem sempre os sintomas de um problema de saúde são visíveis, e nem toda mudança de comportamento é indício de doença. Para não haver confusão, a dica dos médicos é ficar atento à frequência dos sintomas.

Coceira e perda de pelo, por exemplo, não são sinais obrigatórios de presença de pulgas ou de distúrbios hormonais, segundo o médico veterinário Ricardo Tubaldini, que atende em São Paulo.

“Animais se coçam, é algo normal. Muitos donos também levam seus pets ao veterinário preocupados com perda de pelo, mas isso pode ser algo natural. Assim como humanos perdem cabelo no dia a dia, o mesmo ocorre com os cães”, afirma.

Por outro lado, falta de apetite e desânimo são indícios clássicos de algum desconforto físico nos peludos. Repare se o bichinho não mostra interesse na comida durante todo o dia, mesmo se já está na hora de ele sentir fome. Se, além disso, o pet também andar tristonho, sem responder aos estímulos a brincadeiras pelos donos é melhor correr para o atendimento especializado e buscar um diagnóstico.


Outra boa dica de especialistas é observar se o cachorro está urinando e fazendo as fezes no mesmo local em que costuma dormir e comer. Esse comportamento é avesso à lógica do animal, podendo significar que o cão está com dificuldades de locomoção. “Esse pode ser um sinal de algo grave, como dores na coluna”, diz Tubaldini.

Tanto em seres humanos quanto em animais, o organismo pode expulsar substâncias que podem fazer mal. Portanto, quando o peludo vomitar ou tiver diarreia, a maneira correta de diferenciar uma reação natural de uma enfermidade é controlar a frequência e presença de sangue. Esse pode ser um quadro de problemas gastrointestinais ou hepáticos, por exemplo.

Atenção aos filhotes!

Caso tenha filhotes em casa, os cuidados precisam ser redobrados. O veterinário Ricardo Tubaldini chama a atenção dos tutores para a chamada “tríade do recém nascido”, que consiste em desidratação, hipotermia (temperatura abaixo do patamar natural do corpo) e hipoglicemia (nível de glicose abaixo do normal). Os três sintomas juntos podem levar o bichinho à morte.

A dificuldade de identificação desses problemas, no entanto, é maior para os donos. Portanto, o recomendável é um controle rígido da alimentação dos peludinhos e acompanhamento veterinário constante até que eles cheguem à vida adulta.

Conheça bem a saúde de seu pet

O médico veterinário Eduardo Lipparelli, diretor clínico do Pet Care Ibirapuera, em São Paulo, afirma que o clássico “prevenir é melhor que remediar” deve ser levado a sério pelos donos. Cumprir rigorosamente o ritual de levar o bichinho ao médico periodicamente é a melhor maneira de monitorar a saúde do animal.

Filhotes de até um ano geralmente precisam ir à clínica uma vez por mês. Na vida adulta, essa frequência é reduzida. Dependendo do perfil do cão, as idas ao veterinário podem variar de seis meses em seis meses a uma vez por ano. No entanto, quando o peludo começa a dar os primeiros sinais de velhice, lá pelos 7 anos de idade, a assiduidade deve voltar a aumentar.


Veja também: Alimentos que podem prejudicar a saúde do seu bichinho de estimação


Fonte: Notícias/Yahoo

segunda-feira, 21 de abril de 2014

ORIGEM DE ALGUMAS EXPRESSÕES!!!



A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS -
Essa é obvia. Quem realmente sabe das coisas é o povo.
Antigamente, as pessoas consultavam o deus Hermes, na cidade grega de Acaia, e faziam uma pergunta ao ouvido do ídolo.
Depois o crente cobria a cabeça com um manto e saía à rua.
As primeiras palavras que ele ouvisse eram a resposta a sua dúvida.

ABRAÇO DE URSO -
Um abraço significa demonstração de amizade e afeto.
Já a expressão significa puro fingimento ou traição.
É que é da natureza do urso fazer isso, só que, nessa hora, ele prepara é um ataque que pode levar a pessoa abraçada à morte.

ACABAR TUDO EM PIZZA -
Uma das expressões mais comuns quando alguém quer criticar a política é: “tudo acabou em pizza.”
Trata-se de quando algo errado é resolvido sem que ninguém seja punido e sem nenhuma solução adequada.
O termo surgiu através do futebol.
Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e durante 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam morrendo de fome.
Então, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas gigantes.
Depois disso, foram para casa e a paz reinou absolutamente.
Depois desse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava na Gazeta Esportiva, fez uma manchete: “Crise do Palmeiras termina em pizza”.
Daí em diante o termo pegou.

ACABOU-SE O QUE ERA DOCE –
Como toda criança e alguns adultos gostam de doce, essa expressão é uma forma delicada de negar aquilo que pediram, ou dizer que terminou, aquilo que a pessoa estava gostando tanto.
É uma maneira menos agressiva de dizer um retumbante NÃO.
Exemplos: acabou-se as férias, o carnaval, o namoro, o dinheiro, etc.

ACORDO LEONINO -
Um «acordo leonino» é aquele em que um dos contratantes aceita condições desvantajosas em relação a outro contratante que fica em grande vantagem.
A sua origem vem das fábulas, onde o leão se revela como todo-poderoso.

ADVOGADO DO DIABO -
Essa expressão teve origem na Igreja Católica.
Quando um processo de santificação tem inicio, o Vaticano escolhe um de seus membros para investigar se os milagres atribuídos ao candidato são de fato verdadeiros.
Essa pessoa passou a ser chamada, então, de advogado do diabo, pois iria trabalhar para comprovar algumas irregularidades e inverdades contra o candidato a santo.

AFOGAR O GANSO -
Significa relação sexual; masturbação.
É que no passado, os chineses costumavam satisfazer as suas necessidades sexuais com gansos.
Pouco antes de ejacularem, os homens afundavam a cabeça da ave na água, para poderem sentir os espasmos anais da vítima.

AGORA É QUE A PORCA TORCE O RABO –
Significa que se chegou a um ponto máximo da problemática de algum processo, seja qual for.
É o momento mais difícil, mais crucial de um problema,
O berço da expressão vem do comportamento instintivo dos suínos.
Quando em estresse, na defesa de suas crias, eles enrolam ou torcem o rabo como sinal de sua fúria e partem para cima do agressor.

ANDAR À TOA -
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra.
Um navio que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar.
O significado da expressão, por conseguinte, é andar sem destino, despreocupado, passando o tempo.
Ou então uma pessoa sem determinação, que é comandada pelos outros.

ARCO DA VELHA –
Uns dizem que a expressão tem origem no Antigo Testamento.
Seria o sinal do pacto que Deus fez com Noé. Arco da velha seria uma simplificação de Arco da Lei Velha.
Mas há também diversas histórias populares que defendem outra origem da expressão, como a da existência de uma velha no arco-íris, sendo a curvatura do arco a curvatura das costas provocada pela velhice, ou devido a uma das propriedades mágicas do arco-íris - beber a água num lugar e enviá-la para outro, pelo que velha poderá ter vindo do italiano bere (beber).

BAFO DE ONÇA -
A onça é um animal carnívoro e se lambuza na hora de comer a caça, por isso fede muito e sua presença é detectada à distância na mata.
Devido a isso, o hálito fétido passou a se chamar popularmente de bafo de onça.
Também significa o hálito de quem está (ou esteve) alcoolizado. (Autor: Hélio Consolaro).

BATATINHA QUANDO NASCE, ESPARRAMA PELO CHÃO –
Trata-se de um conhecido ditado popular.
Mas sua origem era “batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”.

BATER NA MADEIRA –
Historicamente, a árvore a ser tocada era o carvalho, venerado por sua força, altura imponente e poderes sobrenaturais.
O culto surgiu há cerca de 4 mil anos entre os gregos e depois entre algumas tribos indígenas da América.
Eles observaram que o carvalho era freqüentemente atingido por raios e pressupuseram que a árvore fosse a moradia do deus-céu (índios) e deus dos relâmpagos (gregos).
E acreditavam que qualquer pensamento ou palavra de mau-agouro poderia ser neutralizada batendo-se na base do carvalho, pois a pessoa estaria se contatando com o deus e pedindo ajuda.
Atualmente dá-se uma pequena batida em qualquer madeira para afastar um pensamento ou presságio ruim.

CAGADO E CUSPIDO -
Sua origem tem algumas variações.
Uma delas é “calcado e esculpido” (que se calcou/comprimido). Uma outra é “em carrara esculpido”, onde carrara é um tipo de mármore usado para esculpir e que deixa as peças mais “bem feitas” que outros tipos de mármores usados.
Há ainda uma outra variante para tal expressão: “encarnado e esculpido”, como se o rosto e o espírito de alguém estivessem entranhados no rosto ou no corpo de outra pessoa.
Significa muita semelhança entre duas pessoas. (Colaboração de Fabíola Luna e prof. Marcio Cotrim).

CAIR A FICHA -
A expressão ainda é bastante popular, mas já não faz sentido, pela simples razão de que não se usa mais ficha para falar em telefone público.
Agora é cartão.
Desde 1930, os telefones públicos funcionavam com moedas de 400 réis.
Veio a inflação, e galopante, o que fez com que, a partir dos anos 70, o governo preferisse a utilização de fichas.
Só com elas seria possível acionar os chamados orelhões, equipamento urbano muito conhecido nas cidades brasileiras.
Esse tipo de ficha só caía após ser completada a ligação, o que fez nascer a expressão cair a ficha, ou seja, o momento em que conseguimos entender alguma coisa.
As fichas desapareceram em 1992 e deram lugar aos cartões, até hoje em vigor, mas a expressão continua sendo lugar comum em nosso quotidiano.

CALCANHAR DE AQUILES –
Vem da mitologia.
A mãe de Aquiles, Tétis, com o objetivo de tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o, ainda bebê, num lago mágico, segurando o filho pelos calcanhares, que tendo ficado fora da água, foi a única parte de seu corpo a não se beneficiar com a magia.
Páris feriu Aquiles, na Guerra de Tróia, justamente nesse calcanhar, matando-o.
Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.

CANTO DO CISNE -
Dizia-se antigamente que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer.
A expressão canto do cisne representa então as últimas realizações de alguém.

CARA DE UM, CU DE OUTRO –
A expressão original era “cara de um, cútis do outro” , para expressar semelhança entre duas pessoas.

CASA DA MÃE JOANA -
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamava Joana.
Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

CHÁ DE CADEIRA –
Tem a ver com atraso; com muito atraso.
Historicamente, os nobres e fidalgos consideravam-se superiores às outras pessoas.
Quando seus súditos queriam alguma audiência, eles eram acomodados em cadeiras e esperavam muito até serem atendidos, pois seus senhores atrasavam bastante para salientar o privilégio de poder fazê-lo.
Os empregados, então, serviam chá para essas pessoas, que “mofavam” nas salas de espera, como uma forma de amenizar os longos atrasos.
Daí surgiu essa expressão.

CHATO DE GALOCHA –
Significa pessoas muito chatas, resistente e insistente.
A galocha era um tipo de calçado de borracha colocado por cima dos sapatos para reforçá-los e protegê-los da chuva e da lama.
Por isso, há uma hipótese de que a expressão tenha vindo da habilidade de reforçar o calçado.
Ou seja, o chato de galocha seria um chato resistente e insistente.

CHEGAR DE MÃOS ABANANDO -
Os imigrantes, no século passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra.
Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, de mãos abanando, davam um indicativo de que não vinham dispostos ao trabalho árduo da terra virgem.
Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.
Ele chegou de mãos abanando ao aniversário, significa que não trouxe presente para o aniversariante, que terá de se satisfazer apenas com a presença do amigo.

CHORAR AS PITANGAS -
O nome pitanga vem de pyrang, que, em tupi, significa vermelho.
Portanto, a expressão se refere a alguém que chorou muito, até o olho ficar vermelho.

COM A PÁ VIRADA -
Um sujeito da pá virada pode tanto ser um aventureiro corajoso como um vadio.
Mas sua origem tem relação com o instrumento, a pá.
Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada pelo homem vagabundo, irresponsável, parasita. Hoje em dia, o sujeito da "pá virada" tem outro sentido.
Ele é O "bom".
O significado das expressões mudam muito no Brasil, com o passar do tempo.
E aqui está um exemplo.

COLOCAR NO PREGO -
A origem dessa expressão vem do fato de que nas antigas casas comerciais – tabernas, empórios, farmácias – existia um prego onde o comerciante espetava as contas de quem pedia para pagar depois.
Quando o freguês retornava para quitar a dívida, o dono tirava os papéis do prego, somava os valores e cobrava.
Colocar no prego é colocar no pendura, comprar fiado, pagar depois.
Ainda hoje alguns comerciantes, que não gostam disso, exibem um cartaz bem visível que avisa: “Fiado só amanhã”.

CONTO DO VIGÁRIO -
Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico.
Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas.
A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa.
E o burrico caminhou direto para uma delas...
Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

DA COR DE BURRO QUANDO FOGE –
O ditado original era “corra de burro quando (ele) foge”, que era um aviso de perigo próximo e iminente.

DAR COM OS BURROS N`ÁGUA -
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região
Sul à Sudeste sobre burros e mulas.
O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde alguns dos burros morriam afogados.
Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

DE CABO A RABO -
Significado: Total conhecedor.
Conhecer algo do começo ao fim. Histórico:
Durante o período das grandes navegações portuguesas, era comum se dizer total conhecedor de algo, quando se conhecia este algo de "cabo a rabah", ou seja, como de fato conhecer todo o continente africano, da Cidade do Cabo ao Sul, até a cidade de Rabah no Marrocos (rota de circulação total da África com destino às Índias).

DE MEIA-TIGELA -
Na linguagem popular, é coisa de pouco valor.
A origem da expressão nos leva aos tempos da monarquia portuguesa.
Nela, as pessoas que prestavam serviço à Corte – camareiros, pajens, criados em geral – obedeciam a uma hierarquia, com obrigações maiores ou menores, dependendo do posto de cada um.
Alimentavam-se no próprio local de trabalho e recebiam quantidade de comida proporcional à importância do serviço prestado.
Assim, alguns comiam em tigela inteira, outros em meia-tigela, critério definido pelo Livro da Cozinha del Rey e rigorosamente observado pelo funcionário do palácio, que supervisionava as iguarias que chegavam à mesa real – na verdade, o grande fiscal da comilança palaciana.
Hoje, essa prática deixou de existir, mas ficou o sentido figurado da expressão, que continua designando coisas ou pessoas irrelevantes no seu meio social.

DEIXAR AS BARBAS DE MOLHO -
Na antiguidade e na Idade Média, a barba significava honra e poder.
Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação. Essa idéia chegou aos dias de hoje nessa expressão, que significa ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se.

DOR DE COTOVELO -
A expressão, usada para se referir a alguém que sofreu uma decepção amorosa, causando tristeza ou ciúmes, tem sua origem na figura de uma pessoa sentada em um bar, com os cotovelos em cima do balcão enquanto toma uma bebida e lamenta a má sorte no amor.
De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados no balcão, eles iriam doer.
A partir daí que surgiu a expressão “dor-de-cotovelo”.

DOR DE VEADO –
Sua origem era “dor desviada”, para designar uma dor fina na barriga, que muda de lugar.

DOSE PARA ELEFANTE (OU PARA CAVALO, OU PARA LEÃO) -
Significa quantidade excessiva; demasiada.
Essas variantes circulam com o mesmo significado e atendem às preferências individuais dos falantes.
Supõe-se que o cavalo, por ser forte; o elefante, por ser grande, e o leão, por ser valente, necessitam de doses exageradas de remédio para que este possa produzir o efeito desejado.
Com a ampliação do sentido, dose para cavalo e suas variantes é o exagero na ampliação de qualquer coisa desagradável, ou mesmo aquelas que só se tornam desagradáveis com o exagero.

DOURAR A PÍLULA -
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel dourado para melhorar o aspecto do remedinho. A expressão dourar a pílula significa melhorar a aparência de algo ruim.

ENFIAR O PÉ NA JACA –
O correto é enfiar o pé no jacá.
Antigamente, os tropeiros paravam nas vendinhas, a meio caminho, para tomar uma pinga.
Quando bebiam demais, era comum colocarem o pé direito no estribo e, quando jogavam a perna esquerda para montar no burro, erravam e pisavam no jacá (o cesto em que as mercadorias eram carregadas) e levavam um grande tombo.
Por isso, quando alguém bebia demais dizia-se que ele enfiaria o pé no jacá.
A jaca, fruta, não tem nada com isso.

ENTRAR COM PÉ DIREITO -
A tradição de dar sorte ao entrar em algum lugar com o pé direito é de origem romana.
Nas grandes celebrações romanas, os donos das festas acreditavam que entrando com o esse pé, evitariam agouros na ocasião da festa.
A palavra “esquerda”, no latim, significa sinistro, daí já fica óbvia a crença do lado obscuro dos inocentes pés esquerdos.
A partir daí, a tradição se espalhou pelo mundo inteiro.

ERRO CRASSO –
Licínio Crasso foi membro do primeiro triunvirato romano, juntamente com Pompeu e Júlio César.
Era um político medíocre, ambicioso e interesseiro.
Tomou a ofensiva na Síria contra os Partos, mas foi derrotado por um erro grosseiro de estratégia militar, que lhe custou a vida.
Confiante na superioridade numérica de seu exército, e disposto a estraçalhar logo o inimigo, decidiu ganhar tempo cortando caminho por um vale estreito.
Os sírios então fecharam as duas únicas saídas e o exército romano foi massacrado, incluindo ele próprio. Foi a decisão mais estúpida da história militar.
Daí o significado da expressão.

ESTAR COM A MACACA -
O berço da expressão significava que a pessoa estava possuída pelo demo.
Em algumas culturas, palavras tipo demônio, capeta ou diabo são sinais de má sorte.
Para atenuá-los, esses vocábulos têm sido substituídos por cão e macaca.
Atualmente, a expressão caracteriza a pessoa nervosa, estressada, irritada.

ESTAR COM (OU DAR) ÁGUA NA BOCA –
A expressão que, no sentido figurado, significa “provocar desejo”, tem por base a fisiologia animal. (principalmente os cães).
É que o organismo desses animais, respondendo ao estímulo exterior, num “ato reflexo” espontâneo, provoca salivação abundante e facilmente induzida através do cheiro, gosto, presença ou pressentimento da chegada do seu alimento.

ESTAR DE PAQUETE –
Refere-se à situação das mulheres quando estão menstruadas.
Paquete é uma das denominações de navio.
A partir de 1810, chegava um paquete mensalmente, no mesmo dia, no Rio de Janeiro.
E a bandeira vermelha da Inglaterra tremulava.
Daí logo se vulgarizou a expressão sobre o ciclo menstrual das mulheres.

ESTÔMAGO DE AVESTRUZ -
O estômago do avestruz é dotado de um suco gástrico capaz de dissolver facilmente da espécie de comida ingerida por esse animal.
A expressão, então, define aquele que come de tudo.

FALAR PELOS COTOVELOS -
A frase, que significa “falar demais”, surgiu do costume que as pessoas muito falantes têm de tocar o interlocutor no cotovelo a fim de chamar mais a sua atenção.
O folclorista brasileiro Câmara Cascudo fazia referência às mulheres do sertão nordestino, que à noite, na cama com os maridos, tocavam-nos para pedir reconciliação depois de alguma briga.

FAZER A SESTA –
A expressão significa descansar ou repousar depois do almoço e é um hábito que remonta aos antigos romanos.
Chama-se sesta porque é a sexta hora do dia romano, iniciado às seis horas da manhã.
O costume ocorre até hoje em alguns países, que fecham o comércio na hora da sesta, só reabrindo-o no meio da tarde. Estudos dizem que fazer a sesta reduz o risco de morte por doenças cardíacas.

FAZER BOCA-DE-SIRI -
A expressão é empregada para designar aqueles que se mantêm discretos e reservados em relação a determinado assunto, que conseguem guardar segredo.
Gente conhecida como moita.
Mas por que se diz que essa pessoa tão prudente faz boca-de-siri?
É porque a boca do bicho dificilmente se abre, ele fica no mocó.

FAZER NAS COXAS -
As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas dos escravos.
Como os escravos variavam de tamanho e porte físicos, as telhas ficavam desiguais.
Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

FAZER O QUILO –
A palavra quilo no grego é khulós (suco, sumo), produto da digestão, a última fase dela, quando o alimento se transforma em massa líquida.
A expressão, neste caso, deve ser entendida como fazer a digestão, processo que pode ser estimulado por uma caminhada tranquila ou ir ao banheiro fazer o nº 2.
Mas alguns pesquisadores afirmam também que a palavra quilo é africana e chegou ao Brasil por angolanos que falavam o idioma quimbundo.
Em quimbundo, a palavra significa sono, daí o entendimento de que “fazer o quilo” é dar uma boa cochilada depois do almoço (sesta).

FAZER UMA VAQUINHA -
A expressão “fazer vaquinha” surgiu na década de 20 e tem sua relação de origem com o jogo do bicho e o futebol.
Nessa época, já que a maioria dos jogadores de futebol não tinha salário, a torcida do time se reunia e arrecadava entre si, um prêmio para ser dado aos jogadores.
Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho.
Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho.
Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um fim específico.

FICAR A VER NAVIOS -
Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec XVI), desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos.
Provavelmente morreu, mas seu corpo nunca foi encontrado.
Por isso o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca, e era comum que pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria.
Como ele não regressou, o povo ficava a ver navios.

FULANO DESARNOU –
O certo era “fulano desasnou”, para designar que a pessoa deixou de ser asno (burro).

FULANO, BELTRANO E SICRANO -
Fulano vem do árabe fulân ("tal").
No espanhol do século XIII, fulano era usado como adjetivo, mas depois tornou-se esse substantivo que designa algo que não sabemos o nome.
Beltrano veio do nome próprio Beltrão, muito popular na Península Ibérica por causa das novelas de cavalaria.
A terminação em ano veio por analogia com fulano.
E Sicrano tem origem misteriosa.

GATOS PINGADOS -
Seu significado tem sentido depreciativo, usando-se para referir uma suposta inferioridade (numérica ou institucional), insignificância ou irrelevância. Esta expressão remonta a uma tortura procedente do Japão, que consistia em pingar óleo a ferver em cima de pessoas ou animais, especialmente gatos.
Existem várias narrativas ambientais na Ásia que mostram pessoas com os pés mergulhados num caldeirão de óleo quente.
Como o suplício tinha uma assistência reduzida, tal era a crueldade, a expressão "gatos pingados" passou a denominar pequena assistência sem entusiasmos ou curiosidade para qualquer evento.

GUARDADO A SETE CHEVES -
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino.
Portanto eram apenas quatro chaves.
O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas.
A partir daí começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

HOJE É DOMINGO PÉ DE CACHIMBO –
É uma das rimas infantis mais conhecidas de nossa língua portuguesa e cultura.
Mas o correto é Hoje é domingo pedecachimbo.
O domingo é um dia especial para descansar e relaxar, fumando um bom cachimbo (para aqueles que fumam, naturalmente), num verdadeiro ócio.

IDÉIA DE JERICO –
Essa é de fácil dedução.
Na região Nordeste, Jerico é o mesmo que mula.
A expressão, então, designa alguma idéia tola, já que, figurativamente, jumento é o mesmo que indivíduo imbecil.

JURAR DE PÉS JUNTOS -
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade.
Até hoje o termo é usado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

LÁGRIMAS DE CROCODILHO -
É uma expressão usada para se referir ao choro fingido.
O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais.
Assim, ele chora enquanto devora a vítima.

LEVAR (OU COMER) GATO POR LEBRE –
Uma lei do século XIII fixava o preço da pele de vários animais, como cordeiro, cabrito, raposa, lontra, marta e muitos outros bichos.
A do gato fazia parte dessa lista e era muito barata (cerca de um terço da de raposa, sem falar nas peles de luxo como a de lontra ou a de marta).
Em termos culinários, a carne de gato, depois de receber temperos que lhe fazem absorver melhor os condimentos, torna praticamente imperceptível a diferença entre ela e a de lebre. Por isso, a expressão significa ser enganado, ludibriado por algum vigarista.

MACACO VELHO NÃO PÕE A MÃO EM CUMBUCA -
Existe uma árvore chamada sapucaia que dá um fruto em forma de cumbuca.
Quando amadurece, a cumbuca desprende pequenas castanhas.
Os filhotes de macacos enfiam a mão na abertura da fruta e ficam presos.
Eles só conseguem sair quando fecham a mão e abandonam o fruto.
O macaco velho, já experiente, não passa mais por isso.

MÃE (OU PAI, AVÔ OU AVÓ) CORUJA –
A expressão nasceu da fábula “A Coruja e a Águia”, divulgada no Brasil por Monteiro Lobato.
Ela conta que as duas aves fizeram as pazes e prometeram não comer mais os filhos da outra.
E para que fossem reconhecidos pela águia e não mais devorados, a coruja orgulhosa estufou o peito e disse que seus filhos eram as criaturas mais bonitas da floresta, com penas lindas, olhar marcante e esperteza descomunal.
Como todo mundo sabe, a águia não reconheceu os filhotes da coruja pela descrição que foi dada pela sua mãe e acabou devorando alguns monstrengos que piavam de bico aberto num ninho e que nem tinham forças para abrir os olhos.
A expressão designa aquela pessoa que, além de se esmerar nos cuidados com os filhos, não vê defeito algum neles.

MARIA VAI COM AS OUTRAS –
D. Maria I, mãe de D. João VI, foi considerada incapaz de governar, sendo afastada em 1792, acometida por controversos males mentais.
Passou a viver recolhida e era vista apenas quando saía para passear a pé.
Devido a seu estado, jamais ia só.
Sempre era acompanhada por algumas damas de companhia.
O povo, quando a via assim, levada pelas damas, comentava: “lá vai D. Maria com as outras”.
Atualmente, a expressão é dada para aquelas pessoas sem determinação, que não têm opinião própria, concordando sempre com o que os outros dizem ou fazem.

MATANDO CACHORRO A GRITO –
A expressão significa estar desesperado, estar sem saída, estar passando grandes necessidades.
Explicando toscamente: quando precisamos nos defender de um cachorro, mas não temos nada à sua mão, então o jeito é gritar tão alto até que o bicho morra de susto e fuja.
É um ato de desespero de quem não tem outro recurso.

MEMÓRIA DE ELEFANTE -
Diz-se que o elefante lembra de tudo que aprende.
Então, quando as pessoas têm boa memória e se recordam de tudo, dizemos que elas tem memória de elefante.

MOTORISTA BARBEIRO -
No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc.
E por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas.
A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”.
Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

NAVEGAR É PRECISO . . . VIVER NÃO É PRECISO –
Muitas pessoas atribuem a frase ao poeta português Fernando Pessoa, que apenas a citou.
Na verdade, seu berço é romano.
O historiador Plutarco atribuiu esta frase ao general romano Pompeu.
Naquela época havia fome em Roma e Pompeu foi encarregado para abastecer a cidade de gêneros alimentícios.
Para isso organizou uma frota que foi à África, à Sicília e à Sardenha.
No dia do regresso, com os navios carregados de trigo e outros grãos para alimentar a população, começou uma fortíssima tempestade.
Os marinheiros, temerosos, quiseram adiar a viagem de retorno.
Foi quando Pompeu, sabendo das dificuldades que passavam seus compatriotas, reuniu a marujada apavorada e fez uma histórica apelação, na qual teria dito a famosa expressão.
Isso persuadiu a tripulação e a frota levantou âncora. A expressão até hoje é citada em momentos de graves decisões e serve de vigoroso estímulo a medrosos e indecisos.

NÃO É FLOR QUE SE CHEIRE –
Por incrível que pareça, há uma flor repulsiva ao olfato.
É a flor-cadáver, que apesar de linda, fede.
Originária das florestas tropicais da Sumatra, é a flor mais malcheirosa do mundo.
Antes de desabrochar, praticamente não tem cheiro, mas quando floresce libera um odor fétido, parecido com um cadáver exposto depois de vários dias.
E assim, essa expressão popular lembra a pessoa pouco recomendável, que não merece confiança e, portanto, deve ser evitada.

NÃO ENTENDER PATAVINAS -
Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Daí que não entender patavina significa não entender nada.

NECA DE PITIBIRIBAS -
O termo neca equivale a nada e vem do latim nec, que significa não.
De acordo com o dicionário Houaiss, o termo pitibiriba (ou pitibiribas) é tipicamente brasileiro.
Ele quer dizer nada ou coisa alguma.
Então foi só juntar os dois termos, apenas para reforçar.

NOVINHO EM FOLHA -
De acordo com Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de Lingüística da PUC, a expressão “novinho em folha” surgiu em alusão a livros recém-impressos, que estariam com as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na coloração.
Eram livros, portanto, “novinhos em folha”.

O QUE É DO HOMEM, O BICHO NÃO COME -
A frase quer dizer que as características intrínsecas às pessoas não podem ser modificadas por fatores externos. O “bicho” representa a sociedade, as leis, regras ou até outras pessoas. Segundo o dito popular, não adianta nenhum destes “bichos” lutarem contra os sentimentos e características arraigados em alguém.

O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER –
Diz-se da pessoa que não quer ver o que está bem na sua frente.
Nega-se a ver a verdade.
Parece que a expressão surgiu em 1647, em Nimes, na França, na universidade local.
Naquela época, o doutor Vicent de Paul D'Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via.
Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor.
Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos.
O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano.
Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

OLHOS DE LINCE -
Ter olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através das paredes.

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS -
Significado: Lugar longe, distante, inacessível. Histórico: Depois de trair Jesus e receber 30 dinheiros, Judas caiu em depressão e culpa, vindo a se suicidar enforcando-se numa árvore. Acontece que ele se matou sem as botas. E os 30 dinheiros não foram encontrados com ele. Logo os soldados partiram em busca das botas de Judas, onde, provavelmente, estaria o dinheiro.
A história é omissa daí pra frente. Não sabemos se acharam ou não as botas e o dinheiro. Mas a expressão vem atravessando vinte séculos. Há também muitas expressões com o mesmo significado e o mesmo “personagem”, como “no calcanhar do Judas”, “cafundó do Judas, etc.

OVO DE COLOMBO -
Expressão muito conhecida. É aquilo que parece não ser possível fazer, mas se revela muito simples e fácil, depois de feito. Seu berço está no nome de Cristóvão Colombo, o descobridor da América. A historinha, que nem todos conhecem, é a seguinte: de volta à Espanha como herói por haver descoberto o Novo Mundo, foi homenageado pelo cardeal Pedro Gonzalo de Mendonza com um lauto jantar. Nele, um fidalgo, ciumento e despeitado, menosprezou o feito de Colombo, garantindo que qualquer um poderia ter feito a descoberta, pois já era sabido que existiam terras a oeste. A essa crítica, Colombo evidentemente não poderia dar resposta imediata. Optou então por uma brincadeira cheia de significação: tomou um ovo, convidou todos os presentes a pô-lo de pé. Cada um tentou, mas em vão. Aí, Colombo quebrou a casca de uma extremidade do ovo e, pondo-o de pé, demonstrou com simplicidade como era fácil descobrir o caminho do Novo Mundo – depois que alguém já o tivesse feito. . .

PASSAR A MÃO NA (OU PELA) CABEÇA –
A expressão parece ter seu berço no costume judaico de abençoar seus filhos ou netos convertidos ao cristianismo (cristãos-novos), passando-lhes a mão pela cabeça e descendo pela face, enquanto se pronuncia uma bênção. É uma convicção de que essa atitude atrai a aprovação de Deus. Atualmente significa perdoar ou acobertar erro ou até crime praticado por um protegido.

PEGAR NO BICO DA CHALEIRA –
Expressão ainda usada no Brasil. Significa bajular, incensar, gabar servilmente. Seu berço foi no Rio de Janeiro, então capital federal, a partir da poderosa figura do general José Gomes Pinheiro Machado, senador pelo Rio Grande do Sul, presidente do Partido Republicano Conservador, homem forte do Legislativo brasileiro e por 20 anos, entre 1895 e 1915, eminência parda de muitos governos. Ele, como todo bom gaúcho, mantinha na sala de sua casa uma pequena chaleira com água quente para alimentar sua bomba do chimarrão. Choviam-lhe políticos para obter sua bênção e favores. Todos disputavam o privilégio de segurar a chaleira para o chimarrão que o caudilho tomava, poupando ao senador o trabalho de preparar ou servir sua bebida preferida. Na ânsia de serem os primeiros, seguravam a chaleira por onde melhor calhasse: pelo cabo, pelo bojo e até pelo bico - neste caso, queimando os dedos. Mas que importava? Valia uma dorzinha besta para conseguir vantagens. O hábito acabou gerando o verbo chaleirar, praticado pelo chaleirador, o adulador, puxa-saco, etc.

PEGAR NO BREU –
Vem dos tempos em que era comum soltar muitos balões nas festas juninas. A tocha deles era feita de sacos de estopa molhados com parafina de velas derretidas. No centro dessa mecha havia breu, substância escura e inflamável, muito utilizada também na produção de colas, tintas e vernizes. Quando o fogo atingia o centro da mecha, o balão tomava força e subia rapidamente. Dizia-se então que o balão havia pegado no breu (pegado impulso). Atualmente, a expressão designa situação que não pode inverter o rumo nem retornar à etapa anterior.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA -
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

PERDER (OU GASTAR) O LATIM – O latim ainda é a língua oficial do Vaticano. Até o século 18, era o idioma da comunicação dos mais letrados. A expressão é comumente utilizada para designar o trabalho improdutivo, a realização de um esforço vão ou um discurso ou apresentação de uma idéia onde ninguém presta atenção ou acredita.

PERDER DE W.O. -
A sigla W.O é a abreviação da palavra em inglês walkover. Significa alguma coisa que foi conseguida muito fácil, sem nenhum esforço. Quando numa partida esportiva, um dos times não aparece, ou não tem representantes suficientes para disputar, o adversário vence automaticamente. A vitória conseguida sem que os times tenham jogado é conhecida pela sigla.

POSIÇÃO QUE NAPOLEÃO PERDEU A GUERRA -
Tem duas versões. A primeira diz que teria surgido depois da batalha de Waterloo. Atingido de raspão, Napoleão caiu ao solo e não conseguiu levantar-se. Arrastou-se então, como cobra, com as nádegas para cima, até que, cercado pelos inimigos, entregou-se nessa posição. Mas há quem discorde, afirmando que a expressão estaria relacionada à trágica retirada do exército de Napoleão, dizimado na Rússia pelo "general inverno". Os solados, vencidos por um frio desumano e vergados ao peso das mochilas e materiais transportados, caíam em plena marcha e muitos morriam de hipotermia, ali mesmo, de cócoras, com a cara no chão gelado.

PRÁ INGLÊS VER -
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra estava começando a combater a escravatura e exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas. Assim, essas leis eram criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo. A abolição da escravatura só aconteceu realmente em 1888, 58 anos depois.

QUEIMAR AS PESTANAS -
Significa estudar muito. Usa-se ainda esta expressão, apesar de o fato real que a originou já não ser de uso. Foi, inicialmente, uma frase ligada aos estudantes, querendo significar aqueles que estudavam muito. Antes do aparecimento da eletricidade, recorria-se a uma lamparina ou uma vela para iluminação. A luz era fraca e, por isso, era necessário colocá-las muito perto do texto quando se pretendia ler, vindo daí a expressão.

QUEM MUITO SE ABAIXA, O CU APARECE –
Na realidade, o ditado popular era “quem muito se abaixa, oculto padece”, que é um conselho/um aviso, para as pessoas.

QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO –
Significa que, se você não pode fazer algo de uma maneira, se vira e faz de outra. Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia "quem não tem cão caça como gato", ou seja, sozinho, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.

QUEM TEM BOCA VAI A ROMA –
Antiga expressão, que vem da antiguidade. Sua origem era “quem tem boca vaia (verbo vaiar) Roma”, de uso corrente na população antiga de Roma, revoltada com a cobrança dos altos impostos.

QUINTOS DOS INFERNOS -
Reinaldo Pimenta, na obra A Casa da Mãe Joana, conta que durante o século 18 os portugueses coletavam diversos impostos na colônia, entre eles, a quinta parte (20%) de todo ouro extraído. Depois da coleta, enviavam estes impostos – chamados de "quinto" – para Portugal. O povo da metrópole, que achava que o Brasil ficava muito longe, no fim do mundo, dizia: "Lá vem a nau dos quintos do inferno".

RASGAR A SEDA -
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: “Não rasgue a seda, que se esfiapa.”

RENTE COMO PÃO QUENTE –
Tem a ver com o pão matinal da primeira refeição. Ele não pode faltar no café da manhã. Rente exprime proximidade e também constância, assiduidade. A expressão tem tudo a ver com pressa e pontualidade.

RESPOSTA LACÔNICA –
Felipe da Macedônia (norte da Grécia), queria unir todos os povos gregos sob seu domínio.
Armou então um poderoso exército e partiu para a conquista de outros territórios, onde se fez aclamar rei. Esparta, porém, resistiu.
Os espartanos ocupavam a região sul da Grécia, chamada Lacônia. Felipe cercou as fronteiras da Lacônia e enviou a seguinte mensagem aos espartanos: “Se não se renderem imediatamente, invadirei suas terras. Se meus exércitos as invadirem, pilharão e queimarão tudo o que vocês mais prezam.
Se eu marchar sobre a Lacônia, arrasarei sua cidade”. Alguns dias depois Felipe recebeu uma resposta.
Abriu a carta e encontrou somente uma palavra escrita: “SE” . Daí a denominação de lacônica a respostas secas e curtas.

RODAR A BAIANA –
Quando alguém recorre a essa expressão, é sinal que fai fazer um escândalo público, reagir com estardalhaço ou soltar tudo que vier à cabeça.
Mas essa expressão não tem origem na Bahia, e sim no Rio de Janeiro.
É que no inicio do século 20, os integrantes dos blocos de carnaval saiam fantasiados pelas ruas, cantando e dançando.
Alguns espectadores, aproveitando a euforia geral, passavam a mão nas bundas das moças que desfilavam. Para acabar com isso, alguns capoeiristas passaram a se fantasiar de baiana e a amarrar lâminas de navalha na barra de suas saias.
E, quando eles viam coisas do tipo, rodavam a baiana, levantando as saias e retalhando quem estivesse por perto.
As pessoas só viam a baiana rodar e começar a confusão.

SAIR (OU FICAR) COM O RABO ENTRE AS PERNAS – Quando um cachorro é enxotado de um lugar, ele sai cabisbaixo, com o rabo entre as pernas. A expressão, então, ficou sendo usada para aquela pessoa que, depois de humilhada, sai envergonhada e sem esboçar nenhuma reação.

SANTO DO PAU OCO –
No começo do século XVIII, a Coroa Portuguesa cobrava o Quinto, um imposto muito alto sobre o ouro extraído das minas.
Os mineradores de Minas Gerais então, mandavam fazer santos ocos de madeira para poder esconder ouro dentro deles e assim poder escapar dessas cobranças.
A grande religiosidade do povo impedia que os guardas das barreiras quebrassem as imagens para ver o que havia dentro.
Esta foi a maneira encontrada na época para burlar o Quinto. A expressão se refere portanto aquela que não é nenhum santo.

SEGURAR A VELA -
No período correspondente à Idade Antiga e Média, as pessoas acendiam velas para fazer suas atividades noturnas como, por exemplo, jantar, tomar banho, entre outras. Na Idade Média, as pessoas que eram designadas ao trabalho braçal seguravam as velas para que seu senhor enxergasse o que fazia. Em eventos e estabelecimentos que só funcionavam à noite, colocavam garotos para acender e segurar velas. Esse também era o trabalho desempenhado por alguns criados que seguravam candeeiros para que seus patrões pudessem ter relações sexuais com luz, porém durante todo o ato sexual eles deveriam manter-se de costas, de forma a não invadir a privacidade do casal. Ao longo do tempo o termo “segurar vela” ganhou diferentes definições e a mais recente é a utilizada para designar o papel de um amigo solteiro que acompanha um casal de namorados, ficando esse ‘sobrando e/ou atrapalhando’ o clima romântico do casal.

SEM EIRA NEM BEIRA -
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Estar sem eira nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio.

SOLTAR A FRANGA –
A galinha é um dos animais com mais longo período de cio, praticamente incessante. Como as galinhas domésticas geralmente ficam presas em cercados, soltá-las seria a forma metafórica de liberá-las para a prática do desejo sexual. Assim, a expressão significa assumir a posição homossexual, ou adotar o comportamento do sexo oposto. Mas também tem conotação mais ampla, como momentos de explosiva liberação pessoal (fazer ou dizer o que quiser, por exemplo), não necessariamente homossexual.

SORRISO AMARELO -
É o riso forçado, meio sem jeito, constrangido. O sentido da expressão tem, evidentemente, a ver com a origem da cor amarela, que vem do latim amarus, amargo, acre, difícil, com derivação para o hispânico amarellu, pálido. Em tempos idos e vividos, o vocábulo se aplicava aos doentes de icterícia, que ficam amarelos devido a alterações na bílis, secreção amarga produzida pelo fígado. Quem exibe um riso amarelo quase sempre só abre a boca num meio sorriso por questão de educação porque no fundo, no fundo, está é pensando em chupar a carótida de seu interlocutor . . .

TEMPO DO RONCA -
A expressão correta é do tempo do onça. onca. O onça era o governador da cidade do Rio de Janeiro, Luís Vahia Monteiro, militar português que lá chegou em 1725. Muito ranzinza e severíssimo, ganhou esse apelido de onça do povão, que o odiava. Destituído do cargo 7 anos depois, sumiu das terras cariocas deixando um rastro de profunda antipatia e a lembrança de um tempo ruim, o tempo do onça . . .

TEMPO É DINHEIRO -
O físico Benjamin Franklin (1706-1790) teria chegado a ela depois de ler obras do filósofo grego Teofrasto (372-288 a.C). O pensador grego, a quem é atribuída a autoria de cerca de 200 trabalhos em 500 volumes, teria mencionado a frase: tempo custa muito caro. Isso porque ele escrevia, em média, um livro a cada dois meses.

TER DENTE DE COELHO -
Quando um problema é muito intrincado, exige habilidade para ser solucionado e parece esconder alguma artimanha. Diz-se, então, que ali tem dente de coelho. Lembra o que acontece com os dentes desse animal: por mais que tente, não os consegue esconder. Aparecem, mesmo estando o bicho de boca fechada e lábios cerrados. Esperteza e espírito arguto também caracterizam esse animal. Diante disso, a expressão “ter dente de coelho” acabou traduzindo a idéia da existência de algum problema confuso criado pela intenção humana, e que vai exigir certa habilidade para ser resolvido. Dessa forma, em todos os casos onde existem armadilhas, dificuldades ou artimanhas ocultas, mas que podem ser percebidas com o uso de um pouco de atenção, a frase é cabível e perfeitamente aplicável.

TER SANGUE DE BARATA -
Tem gente que pensa que as baratas não têm sangue. Elas têm sim, mas não é como o nosso. No caso delas, é um líquido quase pastoso e frio, como uma gosma, que transmite suas sensações. Ela não sente dor como nós sentimos, por isso resiste tanto. Daí dizer-se que uma pessoa tem sangue de barata quando não se altera facilmente, mesmo diante de situações difíceis. É o caso de alguém de temperamento frio e de extrema paciência.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA -
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.
Contudo, o convidado só poderia deixar o animal assim protegido se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”.
Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

UM É POUCO, DOIS É BOM, TRES É DEMAIS -
De acordo com o escritor Deonísio da Silva, esta frase foi popularizada no século XX, em uma canção do compositor brasileiro Heckel Tavares (1896-1969).
“Os versos dizem ‘numa casa de caboclo, um é pouco, dois é bom, três é demais’ ”, explica o escritor. Embora a expressão seja relativamente recente, Deonísio afirma que seu sentido já aparecia na Bíblia. Segundo o Velho Testamento, três pessoas formavam um grupo grande demais para discutir assuntos íntimos.

UNHA DE FOME –
Dá-se o nome de unha-de-fome ao sujeito mesquinho, pão-duro, sovina, avarento.
Historicamente, a expressão sugere uma imagem negativa: a dos cristãos em relação aos judeus, que conseguiam obter rendimentos dos bens que acumulavam.
Como as unhas simbolizam as garras de alguns animais, eram aqueles que se apegavam ao dinheiro ou aos bens materiais de maneira exagerada, como os animais para não perder a sua presa.

VÁ SE QUEIXAR AO BISPO -
No tempo do Brasil colônia, por causa da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher era um predicado fundamental. Em função disso, elas eram autorizadas pela igreja a transar antes do casamento, única maneira de o noivo verificar se elas eram realmente férteis.
Ocorre que muitos noivinhos fugiam depois do negócio feito. As mulheres iam queixar-se ao bispo, que mandava homens atrás do fujão.

VAI DAR ZEBRA –
A zebra não figura entre os 25 bichos do jogo do bicho. Mas em 1964, um treinador de futebol muito galhofeiro garantiu a todos os repórteres que, naquele ano, a Portuguesa seria a campeã carioca de futebol. “Vai dar zebra”, dia ele.
Os repórteres adoraram a brincadeira e o termo, passando a divulgá-lo, tanto no esporte quanto na política ou em qualquer acontecimento inesperado.

VOTO DE MINERVA -
Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de tê-la assassinado.
No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, da Sabedoria, o voto decisivo.
O réu foi absolvido, e Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

sábado, 19 de abril de 2014

APRENDA 10 TRUQUES PARA SAIR BEM EM TODAS AS FOTOS!!!


Ainda está superando o trauma das fotos do último evento, em que você saiu péssima? Pois é, nem todo mundo é naturalmente fotogênica. Por isso, o site Belfast Telegraph reuniu uma série de dicas para você acertar na pose e ficar bonita nas próximas fotos.


Mostre suas principais qualidades na hora de posar
Olhe para a direita: um estudo realizado pela Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, revelou que o lado esquerdo da face é mais atraente do que o direito, aparentemente devido ao fato de ser a área que demonstra mais emoção. Para uma bela foto, olhe um pouco para a direita deixando à mostra seu 'melhor' lado. Isso ainda é um bom truque para afinar o rosto de quem possui bochechas mais avantajadas.

Escolha a sua maquiagem com cuidado: para garantir uma boa aparência, evite produtos com base mineral e com grandes quantidades de dióxido de titânio, pois o pigmento vai refletir a luz. Embora esse tipo de base seja bom para que seu rosto fique mais iluminado no cotidiano, não tem um efeito bom perante a câmera, pois o flash reflete em seu rosto, deixando-a branca como um fantasma. Um pouco de pó também ajuda a diminuir o brilho do rosto.

Destaque suas melhores características: para melhorar suas fotos, garanta que está dando destaque aos aspectos que mais aprecia na sua aparência. Experimente ressaltar os olhos com delineador ou cílios postiços ou chame atenção à sua boca com um batom escuro. Escolher um bom look que ressalte o melhor de suas formas também é uma boa pedida.

Desvie o olhar da lente: ninguém quer que olhos vermelhos ou semifechados arruínem a foto. Então, evite isso focando o olhar um pouco acima ou abaixo da lente da câmera. Olhar diretamente para ela faz a luz bater em sua retina, gerando os olhos vermelhos e aumentando o risco de você piscar.

Evite os olhos vermelhos: os olhos vermelhos são causados pela reflexão da luz no fundo do olho, por isso, quem tem pupilas grandes está mais propenso a sofrer com isso. Se apenas desviar o olhar não estiver funcionando, outra dica é tirar fotos em ambientes bem iluminados ou mirar uma luz por um tempo antes do clique, assim sua pupila já estará menor na hora da foto.

Elimine a papada: não há nada pior do que encarar uma imagem de si mesma ostentando um queixo duplo. Para evitar a indesejável papada, certifique-se de que a câmera está um pouco acima do nível dos olhos. Além disso, tente inclinar a cabeça levemente para cima e projete seu maxilar um pouco para fora. Pratique antes na frente do espelho para acertar um ponto que pareça natural.

Evite luz direta: nem sempre é possível controlar a iluminação na hora de tirar uma foto, a não ser que seja uma produção mais profissional. No entanto, é importante ter em mente que a luz direta pode gerar sombras em seu rosto e acentuar olheiras. Quando possível opte por uma iluminação mais suave e quando estiver ao ar livre prefira a sombra.

Pose como um profissional: se você está posando para uma foto de corpo inteiro, tente a clássica pose das celebridades girando levemente o corpo deixando um ombro mais próximo da câmera e um pé à frente do outro. Isso vai fazer você parecer mais magra do que se estivesse totalmente de frente. Tente manter as costas retas, com os ombros para trás, e contraia o abdômen, mas tenha cuidado para não murchar demais a barriga, pois isso não vai enganar a ninguém.

Domine o sorriso perfeito: na hora do clique, a boca normalmente é uma grande preocupação. Porém, segundo a modelo Tyra Banks, é tudo uma questão de sorrir com os olhos. Ao invés de forçar um sorriso, pense em algo que lhe faz feliz para conseguir sorrir de forma mais natural. Você também pode aperfeiçoar seu sorriso para dar ainda mais destaque ao seu rosto. Um sorriso radiante funciona bem para quem tem belos dentes, enquanto um meio sorriso mais relaxado faz os olhos parecerem maiores e os lábios finos ficam mais grossos.

Pratique sua pose: se você realmente quiser uma foto perfeita, vai precisar de prática. Experimente diferentes caras, ângulos, poses, sorrisos e expressões faciais na frente do espelho ou da própria câmera para descobrir o que funciona melhor para você. Depois de descobrir o tipo de pose que você mais gosta, será mais fácil acertar na hora de tirar uma foto.

Fonte: Mulher/Terra

quinta-feira, 17 de abril de 2014

SEXO NA TERCEIRA IDADE:


Em tese, os idosos de hoje começaram sua vida sexual no fim dos anos 1960.

"A pílula", como eram chamados os contraceptivos, já estava nas farmácias. Não havia sífilis ou gonorreia que resistissem a umas injeções de penicilina. E soprava o vento da contracultura: transar de maneira mais "animada" do que a média era uma declaração de princípios, uma nova liberdade. Por que diabo usaríamos preservativos?

A festa durou até a epidemia de Aids. Quem começou sua vida sexual depois de 1980 teve que conciliar desejos e fantasias sexuais com a proteção de uma camisinha.

Houve marqueteiros para vender o erotismo do preservativo. Não funcionou bem: as pessoas usam camisinha porque estão com medo, não porque acham graça brincar com um tubinho de borracha colorido e sabor morango.

Enfim, os que têm mais de 60 anos hoje agradecem a Deus por ter descoberto os prazeres do sexo antes de 1980 e acham que o uso da camisinha impõe uma transa menos prazerosa (não pela borracha em si, mas porque é preciso penetrar, copular sem interrupções e, no fim, cuidar para que o sêmen não extravase).

De fato, eles não usaram camisinha na juventude e estão agora numa idade em que, para se excitar, é melhor potencializar tudo o que incentiva e minimizar tudo o que brocha. Não é o caso de deixar uma camisinha complicar um desejo que já não tem mais "aquela" assertividade.

De fato, eis os números. Segundo uma grande pesquisa de 2010, nos EUA, a camisinha é usada em 40% dos encontros sexuais entre jovens universitários. Agora, nos encontros entre parceiros de 61 anos ou mais, a camisinha é usada em apenas 6% dos casos.

Você dirá: nada demais. Afinal, supõe-se que os idosos usem sua "melhor" idade frequentando cinemas ou teatros (por isso pagam meia), e não transando. Além disso, talvez eles estejam há tempos em casais fixos, por que usariam camisinha? Pois é, não é bem assim.

O Department of Health and Human Services dos EUA publicou, no fim de 2013, um relatório segundo o qual, entre os inscritos no programa de saúde para os americanos idosos (Medicare), os pedidos para testes de HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis são tão numerosos quanto os pedidos para colonoscopia (que são a cada um ou dois anos). É paranoia dos velhos?

Não parece: os Centers for Disease Control and Prevention anunciam que, entre 2007 e 2011, nos Estados Unidos, a sífilis, entre maiores de 65 anos, cresceu 52%.

O que está acontecendo? Segundo Ezekiel J. Emanuel, um oncologista que escreve para "The New York Times" (http://migre.me/ieb8J), há duas explicações:

1) cada vez mais idosos vivem em residências para terceira idade (Nota: não se sinta culpado de deixar sua mãe ou seu pai viúvos nessas comunidades: a vida sexual que eles terão será mais divertida do que as tardes com você e os netos);

2) a reposição hormonal nas mulheres e, nos homens, a chegada de Viagra, Cialis e Levitra, renovaram a disposição sexual dos idosos.

Ok, mas não é só isso. Os idosos de hoje não transam só porque vivem em comunidades ou porque existem Viagra, Cialis ou Levitra. Eles transam obstinadamente por causa de ideias que eles mesmos lançaram com sucesso em sua juventude: a partir dos anos 1960, justamente, transar se tornou um sinal imprescindível de vigor, alegria, harmonia com o mundo e com os outros, juventude e, sei lá, boa saúde física e mental.

É pelo sucesso dessas ideias que o idoso não sente alívio quando a urgência do desejo diminui (afinal, o sexo é um esporte complicado, incerto e cansativo, e poderia ser bom não ter que se preocupar mais com isso). Ao contrário, o idoso de hoje sente a obrigação de manter seu desejo vivo.

Há muitos homens idosos que usam Cialis diário para acordar cada dia com uma ereção (ou quase) e, eventualmente, fazer o esforço de fantasiar e se masturbar. E há mulheres que optam pela reposição hormonal (que não é sem riscos) para não desistir do sexo.

Em suma, a idealização do sexo tornou intolerável o descanso sexual na terceira idade. Não lamento e não encorajo ninguém a se aposentar. Apenas reparo que o aumento da atividade sexual dos idosos não é só um efeito das pílulas ou das comunidades de viúvos e viúvas, mas é um efeito da idealização do sexo que esses mesmos idosos promoveram (com grande sucesso) quando eram jovens.

(FSP, Ilustrada 13-Mar14, Contardo Calligaris)

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2014/03/142...


terça-feira, 1 de abril de 2014

CAUSAS DO AUTISMO É DESCOBERTA:






O autismo é uma das grandes incógnitas da medicina. Mas, de acordo com um estudo recente publicado no New England Journal of Medicine, novas evidências podem ajudar médicos do mundo inteiro a entender melhor essa condição.

A pesquisa sugere que mudanças irregulares no cérebro em desenvolvimento, muito antes do nascimento, podem causar sintomas do Transtorno de Espectro Autista (TEA). Para uma equipe de médicos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, isso reforça a necessidade de identificação precoce e tratamento.

O estudo

Para chegar a essa conclusão, uma equipe de cientistas norte-americanos usou marcadores genéticos para observar o comportamento do córtex (parte mais externa do cérebro) de 22 crianças com e sem autismo, todas com idade entre dois e quinze anos.
Crianças com autismo têm melhor desempenho em teste de matemática

Anormalidades foram encontradas em 90% das crianças com autismo, em comparação com apenas 10% das crianças que não tinham o transtorno. Em ambos os casos, contudo, elas foram verificadas em regiões do cérebro que são responsáveis pela comunicação social e emocional e pela linguagem.

Para os pesquisadores da Universidade da Califórnia e do Instituto Allen de Ciência Cerebral, em Seattle (também nos Estados Unidos), essa natureza irregular pode explicar porque algumas crianças com autismo mostram sinais de melhoria, se tratadas precocemente. Eles acham que o cérebro infantil pode ter uma chance de se curar.
Autismo: quanto mais cedo o tratamento, melhor é o desenvolvimento cerebral

“A constatação de que esses defeitos ocorrem em partes, e não em todo o córtex, dá esperança e também uma visão mais clara sobre a natureza do autismo em si”, disse o professor Eric Courchesne, neurocientista da Universidade da Califórnia.

Para o Dr. Thomas Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, “se este novo relatório da arquitetura desorganizada do cérebro de algumas crianças com autismo for replicado, podemos concluir que isso reflete um processo que ocorre muito antes do nascimento”. [BBC]



Autor: Gabriela Mateos

é publicitária e não passou sequer um dia de seus 25 anos sem procurar alguma coisa nova para fazer.