Quando a gente pensa em meditação logo vem a mente pessoas sentadas em silêncio, posição de lótus e buscando iluminação espiritual. Bom, pode apagar essa imagem da sua cabeça porque o negócio aqui é outro! Na meditação orgástica a mulher é o foco de tudo, seu corpo é estimulado por outra pessoa e ela busca, em meio aos sons que precisar emitir, a iluminação sexual, que a gente gosta de chamar de orgasmo.
A técnica já explodiu em Nova Iorque e na Europa. No Brasil ainda não há um lugar específico para pratica-la – apenas se centros de sexo tântrico oferecerem trabalhos bastante parecidos com esse -, mas você pode começar os testes em casa, com a companhia de sua escolha.
Passo a passo para a meditação orgástica 1 – A mulher deita-se nua, com os olhos fechados – e eles devem ser mantidos assim por todo o processo - e as pernas abertas 2 – A outra pessoa descreve a genitália da mulher deitada, com carinho e beleza 3 – Pede-se o consentimento da mulher para tocá-la 4 – Se ela der o consentimento, coloca-se o polegar sobre o clitóris e o massageia delicadamente, com a ajuda de lubrificantes. O foco do contato deve ser sempre o quadrante superior esquerdo da vagina 5 – O orgasmo não é o mesmo conhecido nas masturbações ou sexo, ele faz parte do que é chamado de slow-sex, em que clímax e orgasmo são coisas claramente diferentes, além de não haver cobrança para que a mulher sinta prazer.
A prática ficou famosa com a estadunidense Nicole Daedone, que falou sobre o assunto em uma palestra do TEDxSF. “Quando vi, estava deitada com as pernas abertas e ele fez aquilo que deveríamos esperar de um ato sexual. Apontou uma luz lá para baixo e descreveu tudo o que viu. Ele disse: ‘Seus grandes lábios são coral, e estou percebendo que o seu interior tem uma cor mais avermelhada. Eles estão inchando conforme olho’. Não ouvi nada mais, porque as lágrimas logo começaram a escorrer.”
O ponto mais importante da meditação orgástica é deixar a mulher a vontade com seu corpo, com a outra pessoa e com suas sensações. Sem julgamentos, sem cobranças e sem padrões. Cada mulher é única e todas somos maravilhosas. Quando nos sentimos mais leves é mais fácil aceitar o prazer que nosso próprio corpo pode nos dar.
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